sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vasco sofre dois processos ,e MP vé seis irregularidades após morte

Principal problema da gestão Roberto Dinamite, as categorias de base do Vasco seguem dando dor de cabeça ao mandatário. 
A morte de um garoto de 14 anos nas dependências do clube chamou a atenção para o assunto há quase dois meses, mas o Ministério Público já investiga o futebol amador da equipe desde agosto de 2010. Agora, o órgão foi além e apontou seis irregularidades, que resultarão na próxima semana em dois processos contra o clube. Um movido pela Promotoria da Infância e da Juventude e outro pela Procuradoria do Trabalho.A morte de Wendel Junior Venâncio da Silva, de 14 anos, no centro de treinamento de Itaguaí, em 9 de fevereiro, foi a “ponta do iceberg” para o MP protocolar as ações. No entanto, o processo investigativo transcorreu em São Januário, já que o Vasco omitiu em um TAC (termo de ajustamento de conduta) a existência do CT de Itaguaí, que não contava com médicos e equipamentos no momento da fatalidade.

As falhas no alojamento de São Januário até poderiam ser minimizadas. Um reporté teve acesso ao documento conhecido como proposta de suplementação orçamentária de 18 de novembro de 2011 - assinado pelo presidente Roberto Dinamite e elaborado pelo vice de finanças Nelson Rocha -, no qual a administração comunica ao Conselho Deliberativo o estouro de R$ 22 milhões no orçamento, relativos ao excedente nas despesas operacionais do ano passado.
Do montante, o item 5 do ofício – aprovado pelo Deliberativo - informa que R$ 4 milhões foram usados para manutenção e obras nos alojamentos do futebol amador, aparentemente reprovados pelo Ministério Público. Em contato com a reportagem, o clube por sua vez argumentou que obras foram realizadas na sala de musculação, cozinha e alojamentos dos atletas.

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