domingo, 29 de abril de 2012

Na 1ª corrida 'normal' da Indy em SP, Power vence e Castroneves é o 4º; Rubinho fica em 10º

           Pela terceira vez seguida, Will Power venceu a etapa de São Paulo da Indy.

 Nada de pista alagada, bandeiras vermelhas ou adiamentos. A terceira edição da São Paulo Indy 300 contrariou o histórico de caos dos dois primeiros anos e, finalmente, o público pôde assistir a uma corrida “normal” no Anhembi. O que não mudou foi o vencedor: o australiano Will Power venceu pela terceira vez seguida. Completaram o pódio o norte-americano Ryan Hunter-Reay e o surpreendente japonês Takuma Sato, que largou em último e chegou em terceiro.
Os 40 mil torcedores que foram ao Anhembi também puderam comemorar a boa exibição de Helio Castroneves, que largou em 18º lugar e chegou em quarto após acertar na estratégia e se aproveitar dos incidentes de prova. O piloto brasileiro manteve a vice-liderança do campeonato, 44 pontos atrás de Power.
“A diferença em relação a ele não pode passar de 50 pontos, ou começa a complicar. Esse é um circuito de rua, ele é especialista nisso”, disse Helinho, sobre Power, após a prova.
“A minha equipe, a Penske, fez um excelente trabalho. Uma pena que não deu pódio, o Takuma Sato kamikaze arriscou tudo e deu certo para ele”, completou o brasileiro.
Rubens Barrichello fez uma corrida regular e acabou em décimo lugar depois de largar em 12º. O brasileiro ganhou posições ao escapar das batidas na primeira chicane do circuito, que viu uma série de incidentes nas relargadas.
Bia Figueiredo fez uma corrida agressiva e empolgou o público com ultrapassagens e disputas por posição, mas foi prejudicada por uma batida envolvendo sete carros no final da prova e terminou em 20º. Um dos atingidos foi Tony Kanaan, que ficou com a 13ª posição.
Antes da largada, a torcida recebeu uma notícia boa: Justin Wilson não passou na inspeção do peso e largou na última fila, fazendo com que os brasileiros ganhassem uma posição no grid. E ao contrário dos anos anteriores, a largada foi limpa e sem incidentes, com os pilotos tomando muito cuidado na primeira curva logo depois da reta do Sambódromo. Todos largaram com pneus de pista seca, e o pole Will Power manteve a liderança.
Na 11ª volta, Castroneves fez a sua primeira parada. A estratégia de parar cedo deu certo para Hélio, que pegou menos tráfego e já era o oitavo colocado depois de 23 giros. Já Bia Figueiredo ultrapassou o limite de velocidade no pit lane e foi punida com uma passagem pelos boxes.

A primeira bandeira amarela só aconteceu quando Ryan Briscoe encontrou o muro na 23ª volta. O australiano perdeu o controle do carro após trepidar nos buracos da Marginal e teve que ser rebocado.

Na relargada, o perigoso “S” da saída do Sambódromo voltou a protagonizar uma grande confusão, mas desta vez os brasileiros levaram sorte. E quem se deu mal foi Dario Franchitti, então segundo colocado. O escocês perdeu a traseira e rodou na chicane. Barrichello aproveitou a bagunça e pulou para a quinta posição; Castroneves já era o quarto, e Kanaan o sexto.

O incidente de Franchitti causou mais uma bandeira amarela, e por consequência outra relargada. E mais uma confusão. Desta vez, com quatro carros da parte de trás do pelotão. Kanaan não quis saber e arriscou: ultrapassou Barrichello e Castroneves na sequência.

Helinho aproveitou a terceira bandeira amarela para fazer uma nova parada e voltou em oitavo. Bia fez o contrário: adiou seu pit e assumiu a sétima colocação. Antes da nova relargada, todos os brasileiros se encontravam entre as dez primeiras posições na 33ª volta.

A corrida prosseguiu sem interrupções, e Dixon seguia em primeiro quando Josef Newgarden causou uma bandeira amarela a pouco mais de dez voltas para o fim. O neozelandês aproveitou para ir aos boxes pela última vez, assim como Rubinho.

A relargada teve outra confusão na primeira curva, com sete carros envolvidos, incluindo Kanaan e Bia. Rubinho passou por fora e assegurou o décimo lugar. A quatro voltas do final, a bandeira verde voltou a ser mostrada e desta vez os pilotos passaram intactos pela fatídica chicane do Sambódromo. A chuva chegou a ameaçar nas voltas finais, mas não tirou a vitória do australiano.

sábado, 28 de abril de 2012

Questionário semanal avalia a cabeça de Cielo e outros nomes da seleção

A cabeça de um campeão olímpico nem sempre é simples de decifrar. Técnico da seleção brasileira e do P.RO. 16, Alberto Silva ainda hoje sofre para identificar e entender exatamente por onde andam os pensamentos de Cesar Cielo e de seus outros atletas. Foi a partir daí, que resolveu testar uma nova forma de avaliar o psicológico dos nadadores. Neste semestre, eles tiveram de responder um longo questionário toda semana, para ajudar a acompanhar o estado mental de cada um deles.

- Tem uma escala de percepção de esforço, nível de vigor, de estresse, se está com raiva ou não está. Ficou um trabalho muito bacana. Quando o cara está entrando no overtrainning (sobrecarga de treinamento), ou está com um algum problema pessoal, algum sintoma cai naquela linha ali. E tem um nível baixo que preocupa. Se o atleta tiver isso na semana, o psicólogo me avisa para eu ficar de olho - explicou o técnico.
A avaliação é feita duas vezes por semana com todos os integrantes do P.RO. 16. A primeira, na segunda-feira, para saber como foi a recuperação do atleta depois do fim de semana, e a outra, no sábado, para decifrar como o nadador ficou após a carga intensa de treinos dos últimos dias. As perguntas são respondidas com notas de 0 a 10. O problema é que nem todos sabem dizer se conseguem responder exatamente o que estão sentindo.
- Eu atinjo muitos os extremos. Em 80% da temporada, quando vou preencher alguma coisa sobre qual a minha sensibilidade, se estou sonolento, se estou irritado, talvez coloque que estou irritado por ter acordado cedo e estar mau-humorado, e não por estar nadando mal. Às vezes a gente se compara, tem gente escrevendo sempre 6 no alerta, e eu 1, 2, no máximo. É a primeira vez que fazemos isso. Vamos ver qual vai ser o resultado. Não sei se eu meio que burlei e estraguei os testes – confessou Cielo, sorrindo.

Além do questionário por escrito, o grupo foi submetido a alguns trabalhos de dinâmica de grupo. Albertinho acredita que muita coisa pode ser aproveitada no desempenho dentro da piscina.
- Fazendo um trabalho de dinâmica voltado para respiração, meditação e visualização, você relaxa. Você pode fazer uma coisa de ativação. Em dupla, uma coisa de tentar desarmar o braço do cara. Então, trabalha a reação, a velocidade. Também pode trabalhar alguma coisa de confiança no grupo. O cara vem correndo e se joga no meio dos outros, e ele tem certeza que todo mundo vai segurá-lo.
Só que nem sempre o trabalho do treinador é levado muito a sério pela turma formada por Cielo, Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Nicholas Santos, Vinícius Waked, Tales Cerdeira e Henrique Barbosa.
- A gente fez umas coisas. Umas deram certo, outras não deram. A maioria foi levada meio na brincadeira. Mas é uma coisa que a gente está testando para ver se para as Olimpíadas vale a pena – comentou Cielo.

No juvenil, Fla faz 11 x 0 no Nova Iguaçu com direito a golaço de Jean Chera

Um desavisado que chegasse à Gávea hoje pela manhã poderia estranhar quando fosse informado do placar do jogo da categoria juvenil entre Flamengo e Nova Iguaçu. O Rubro-Negro venceu por 11 a 0. Os gols foram marcados por Caio Rangel (dois), Douglas (dois), Lucão, Renan Donizete (dois) e Renato Maceió (três). Jean Chera ainda fechou o placar com um golaço de falta, cobrando de perna esquerda, da entrada da área, sem chances para o goleiro.
 Teve gol em rebatida do goleiro, de pênalti, de cabeça, com linha de passe. Renan Donizete marcou o sexto, livre de marcação, e o outro depois de boa jogada com um chute rasteiro.
Com a vitória, o time chegou a 15 pontos no Carioca. O próximo desafio será na terça-feira, contra o Resende, no estádio do Trabalhador.

Rubinho diz que é muito cedo para Massa pensar em Indy: "Ele tem muitos anos de F-1"

                        Felipe Massa visitou os boxes de Rubens Barrichello no Anhembi.

 Visita ilustre nos boxes da KV Racing neste sábado durante os treinos livres da manhã no circuito do Anhembi, Felipe Massa atendeu um convite do amigo Rubens Barrichello para acompanhar os trabalhos da Indy em São Paulo. O anfitrião agradeceu a visita, mas disse não ver a categoria como um atalho na carreira do brasileiro da Ferrari.
 “Eu fiz um convite para ele vir aqui e foi um prazer recebê-lo. As pessoas já falam que ele vem para cá, mas ele tem muitos anos de Fórmula 1 ainda pela frente”, declarou Barrichello, depois de cravar o 13º melhor tempo do treino classificatório.
Sobre os problemas enfrentados por Massa recentemente na F-1, Barrichello diz confiar na recuperação do amigo, que atualmente é somente o 17º colocado na temporada de sua categoria, após quatro etapas realizadas.

“Quando você tem problemas, precisa sorrir. Se você não está bem consigo mesmo não consegue fazer as coisas. Existem críticas construtivas e existem os boatos. Mas ele me parece tranquilo” opinou.
 Barrichello ainda relatou a estranheza de Massa nos boxes da KV Racing, na comparação com o mundo de tecnologia de ponta da Fórmula 1.
“Ele sentiu falta de computador por lá. Mas a Indy é até legal nisso, é uma coisa meio romântica”, declarou o veterano brasileiro. 
Melhor brasileiro da sessão classificatória, na 12ª colocação, Tony Kanaan foi o piloto do país que mais empolgou o público presente ao circuito do Anhembi. O representante da KV Racing não conseguiu avançar à disputa para a pole, mas no final de sua participação passou lentamente pela reta do sambódromo saudando os fãs.
Os outros brasileiros da categoria não conseguiram passar da primeira parte do treino. Rubens Barrichello vai largar na 13ª posição. Depois de bater na sessão livre da manhã, Helio Castroneves larga em 20º lugar. Bia Figueiredo parte do 23º posto do grid.
Na pole da São Paulo Indy 300, Will Power cravou 1min21s404 com a sua Penske e larga na frente de Dario Franchitti e Scott Dixon (ambos da Chip Ganassi).

“Ainda não chegou a minha vez”, diz Barrichello, 13º

Rubens Barrichello ficou a 0s0243 de passar pela primeira para a segunda fase da classificação da Indy, neste sábado, em São Paulo. Como ele foi o sétimo mais rápido do primeiro grupo da sessão (apenas os seis primeiros passam) ele irá largar na 13ª colocação do grid da etapa do Anhembi.
Esta é a terceira vez em quatro corridas que o brasileiro fica apenas a uma posição de passar para a segunda parte da tomada de tempos, em que são definidas as 12 primeiras posições (as outras foram em São Petersburgo e Barber).
Segundo o piloto, uma de suas dificuldades tem sido a adaptação aos pneus macios durante a tomada de tempos, já que o acerto do carro é feito com os duros durante os treinos livres.
“Faltou bem pouquinho. O fato é que quando você tem esse pouquinho para trás ou para frente faz uma diferença muito grande. Se eu tivesse mais passado [para a segunda fase] eu colocaria outro jogo de pneus agora e aproveitaria muito mais. O problema é que temos só alguns pneus vermelhos [macios] e eles são utilizados pela primeira vez na classificação. Já é a minha quarta experiência com isso e eu achava que desta vez estava tudo bem. Mas ainda não chegou a minha vez. Tenho que continuar batalhando. Faltou muito pouco.”
“Eu tentei tirar o máximo. Tivemos uma experiência boa com os pneus pretos [duros], mas o vermelho, de novo... Vou viver isso o ano todo. Coloca o vermelho, sem experiência, saio para a pista e tem situações que mudam. O acerto do carro mudou. O carro estava saindo um pouco de frente, a pancadinha no muro foi por causa disso.”
Barrichello explicou que vai trabalhar no acerto de seu carro para a corrida apenas no warmup deste domingo e que apesar de todos estes problemas que está passando neste seu período de adaptação à Indy, acredita que seu desempenho começará a melhorar em breve.
“A Indy tem uma teoria bem diferente. Você anda com tanque cheio só no warmup. Até agora nós trabalhamos só para a tomada de tempos. Esse sofrimento vai melhorar, mas vai acontecer durante o ano inteiro. A regra permite alguns jogos de pneus vermelhos, que se você utilizar no treino da manhã, vai jogar fora, pois é um jogo que você vai precisar mais tarde. Tem que cada vez mais adquirir mais experiência e isso só vai acontecer indo para a pista.”

"Saída de Guardiola é um golpe", afirma Puyol, capitão do Barcelona

                                 Puyol lamentou a saída de Guardiola do comando do Barcelona.

O zagueiro Puyol foi o primeiro jogador do Barcelona a se manifestar oficialmente sobre o anúncio da saída do técnico Pep Guardiola. Capitão da equipe, o atleta admitiu que a notícia foi um golpe para o elenco catalão.
“É um golpe a saída de Guardiola. Mas, se fica o Tito, quer dizer que há continuidade no projeto. Tito conhece melhor que ninguém a equipe, sabe muito de futebol e conhece nossa filosofia”, afirmou Puyol, segundo o jornal “Marca”.
O capitão do Barça revelou que os atletas só ficaram sabendo da decisão de Guardiola pouco antes do anúncio desta sexta-feira.
“Ficamos sabendo ontem pela manhã apenas antes de treinar. Nós esperávamos, porque depois da partida contra o Chelsea tivemos dois dias livres e saíram muitas notícias”, disse o zagueiro.
De acordo com a imprensa espanhola, o elenco catalão tentou convencer Guardiola a permanecer no comando da equipe. O treinador, porém, já estava decidido desde dezembro do ano passado.
“Tenho que agradecer ao Pep por tudo que nos deu. Ele deixa muito ao futebol, um forma de entender como jogá-lo, de respeitar os rivais. Marcou um antes e depois no futebol”, completou Puyol.
Guardiola deixa o Barcelona com 13 títulos conquistados após quatro temporadas. Seu auxiliar Tito Vilanova irá assumir seu lugar na próxima temporada.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Galera vamos comentar ai o que vocês estão achando das postagens.

Galera só é ir em comentarios e diser o que vocês acham ou penssam sobre as postagem e assim eu sei se voçês estão gostando ou nao das postagem e com isso ajuda a continuar com o blog , conto com a colaborações de voçês. Obrigado a todos.

domingo, 22 de abril de 2012

Após três gols na semi, Loco curte folga no Uruguai e leva bola do jogo ao pai

Loco Abreu viajou para o Uruguai e levou a bola da semifinal para o pai.

 Após decidir a semifinal da Taça Rio contra o Bangu a favor do Botafogo com três gols, Loco Abreu decidiu curtir sua folga até terça-feira à tarde com uma viagem ao Uruguai. Como de costume, o camisa 13 levou a bola do jogo após o hat-trick para casa. Entretanto, ao invés de aumentar a coleção no museu próprio, em sua cidade natal em Minas, o atacante irá presentear seu pai.
“A bola do jogo vou levar para meu velho [pai], que a pediu. Ele gosta das cores que ela tem. Estamos contentes, pois temos a possibilidade de voltar a disputar e aproveitar uma final do Estadual”, disse Loco, ao seu site oficial.
Após passar em branco em 2011 pelo Botafogo, Loco Abreu demonstrou felicidade por ter a possibilidade de voltar a disputar o título do Campeonato Carioca. O uruguaio afirmou que o título conquistado em 2010, sobre o Flamengo, é uma inspiração e minimizou a invencibilidade do Glorioso, que já dura 22 jogos.
“Buscamos ganhar a final. O recorde é secundário, mas faz parte da boa campanha. Se ganhar e não perder a invencibilidade continua. Entretanto, minha cabeça está em ganhar a final e poder repetir o título de 2010”, afirmou.
O Botafogo é o primeiro finalista da Taça Rio. Neste domingo, às 16h, Vasco e Flamengo decidirão a outra vaga. A final será realizada no próximo domingo, dia 29, no Engenhão. O vencedor do segundo turno enfrenta o Fluminense na decisão do Estadual nos dias 6 e 13 de maio.

Após realizar sonho em comemoração, Osvaldo diz que está fora da briga por vaga de Fabuloso

Osvaldo anotou o quarto gol do São Paulo e foi comemorar sobre o escudo do clube.
 
Após marcar um dos gols da goleada por 4 a 1 do São Paulo em cima do Bragantino, nas quartas de final do Campeonato Paulista, Osvaldo comemora o fato de ter realizado o seu sonho de comemorar um gol no grande escudo do time no Morumbi. Apesar de se considerar em uma boa fase, o jogador reconhece que está atrás na briga de William José na vaga aberta pela suspensão de Luis Fabiano.
“O substituto do Luis Fabiano é o William José, não é? Ele também entra bastante e faz o gol e o importante é que quem está ali na frente consegue marcar um gol. Nesse gol de hoje (sábado), eu realizei a minha vontade de correr e pular no símbolo, comemorar junto com a torcida”, disse Osvaldo.
Mesmo sem poder ser o primeiro reserva de Fabuloso, Osvaldo passa, agora, a ter mais chances de atuar, já que o técnico Émerson Leão tem adotado um esquema com três atacantes.
No sábado, Osvaldo entrou no fim do jogo, no lugar de Lucas, e marcou o quarto da goleada do São Paulo.
"Eu vinha entrando e não vinha conseguindo fazer o gol, mas graças a Deus hoje eu consegui entrar ali com o pouco tempo que o professor Leão me deu, mas tive a oportunidade de entrar e fazer um belo gol e correr pra galera”, finalizou Osvaldo. 

Coritiba vence Atle-Tiba, conquista returno, e força final contra arquirrival

Aquino e Everton Ribeiro comemoram gol no Atle-Tiba, vencido pelo Coritiba por 4 a 2.

 Em um clássico muito movimentado, disputado com torcida única, o Coritiba derrotou o Atlético-PR por 4 a 2, neste domingo, no Couto Pereira e se sagrou campeão do returno do Paranaense. O time coxa-branca esteve sempre à frente do placar, mas o Furacão, mesmo jogando com 10 homens, desde o primeiro tempo, buscou o empate por duas vezes. 
Faltando uma rodada para o fim do segundo turno, o Coxa abriu cinco pontos na liderança e garantiu a vaga na final do campeonato, justamente contra o maior rival, que havia conquistado o primeiro turno. 
O Atlético precisava vencer a partida, para ir para a rodada final dependendo apenas de si para ser campeão paranaense.
O jogo
 O clássico começou em alta velocidade. O Atlético atacou primeiro e permaneceu no ataque. O Coritiba, porém, aproveitou a primeira bola roubada para contra-atacar e abrir o placar, aos 2 minutos. Anderson Aquino escapou pela direita e rolou para Everton Ribeiro, cara a cara, tocar por baixo de Vinícius. Foi o quarto gol seguido do meia, que entrou no lugar de Lincoln.
Com mais homens no meio-de-campo, o Coritiba levava vantagem na marcação. O Atlético atacava mais, mas só levou perigo aos 20 minutos, quando Ricardinho chutou de fora da área e obrigou Vanderlei a espalmar para escanteio. 
O time rubro-negro, no entanto, mostrava nervosismo. Aos 27 minutos, em um lance isolado dentro da área, Guerrón chutou Lucas Mendes,  foi denunciado pelo auxiliar, e  acabou expulso. Inconformados, os jogadores atleticanos protestaram muito contra a arbitragem.
Apesar das desvantagem numérica, o Atlético continuou atacando e chegou ao empate aos 42 minutos, em um lance de categoria de Paulo Baier. O veterano cobrou falta da entrada da área e acertou o ângulo direito de Vanderlei, que ficou apenas olhando a bola entrar. 
Mesmo com dez homens, o Atlético começou mais aceso no segundo tempo.  Por duas vezes, Edigar Junio dominou dentro da área e chutou, para defesas do goleiro Vanderlei. 
O Coritiba, no entanto, aproveitou os espaços deixados pelo rival e voltou a ficar na frente. Lucas Mendes partiu de seu campo, carregou até a entrada da área e serviu Lincoln, na esquerda, que bateu cruzado no canto esquerdo. 
Após o segundo gol, o Coritiba passou a dominar o jogo, criando chances para ampliar o placar. Roberto, por duas vezes teve oportunidades, mas bateu mal, para fora. 
O jogo ficou emocionante, na altura dos 30 minutos. O Atlético partiu para o ataque e empatou aos 29. Numa série de falhas da zaga, Liguera chutou na trave direita e, na sobra, Zezinho marcou.
O Coxa reagiu imediatamente. Após a saída de bola, Everton Ribeiro deu um passe de letra para Roberto, que, da meia-lua, bateu colocado no canto esquerdo.
O Atlético partiu com tudo em busca do empate e ficou exposto aos contra-ataques. O Coxa aproveitou e "matou" o jogo aos 47 minutos. Renan Oliveira recebeu cruzamento de Roberto e empurrou de carrinho para fazer o quarto. 
CORITIBA 4 X 2 ATLÉTICO-PR

Com show de Felipe, Vasco elimina Fla e decide Taça Rio com Botafogo

Felipe faz a diferença no clássico, com dois gols e belos passes.

 Foi uma partida emocionante. Flamengo e Vasco testaram o coração dos torcedores com problemas cardíacos, neste domingo, no Engenhão. E, principalmente pelo domínio indiscutível no primeiro tempo, com um time mais bem armado taticamente, mostrando superioridade individual e coletiva, o Vasco saiu vencedor. O triunfo sobre o grande rival, o Flamengo, por 3 a 2, lhe deu a vaga para a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.

Com uma atuação impecável de Felipe, autor de grandes jogadas, do gol da virada para 2 a 1 e do terceiro, de pênalti - Eder Luis fez o primeiro, e Vagner Love e Kleberson marcaram os gols rubro-negros -, o time chega à final contra o Botafogo, vitorioso no sábado no confronto diante do Bangu. A decisão será no próximo domingo, e o campeão fará a final do Carioca com o Fluminense, que conquistou a Taça Guanabara.
A derrota encerra o primeiro semestre do Flamengo, que lutava pelo bicampeonato carioca. Eliminado da Libertadores na primeira fase e sem chance de ganhar o estadual,  vai ficar 27 dias sem jogar - a estreia no Brasileiro contra o Sport será dia 20 de maio. A torcida do Vasco não perdoou. "Eliminado" e "Adeus, Mengo!" eram os gritos no fim da partida, ironizando o rival. A lamentar, o razoável público de 15.911 pagantes - foram 20.067 presentes, com renda de R$ 430.095. O jogo merecia casa cheia.
 
Gol rubro-negro Nos primeiros 20 minutos, houve um massacre do Vasco como há muito não se via no confronto entre as equipes. Após a parada técnica, os rubro-negros até conseguiram diminuir a pressão - antes dela, foram 13 finalizações contra duas; o primeiro terminou em 16 a 9 para os cruz-maltinos.
No começo, no entanto, o torcedor rubro-negro viveu uma ilusão. Mas as aparências enganam, e muito. Aos gritos da torcida vascaína de "elliminado!', numa provocação à saída prematura da Libertadores, o Flamengo iniciou sob a pressão de ver o semestre acabar em abril. Mas viu o mundo sorrir novamente no terceiro minuto de jogo. Num contra-ataque iniciado por Ronaldinho, a bola resvalou em Renato Silva e sobrou para Kleberson lançar pelo alto. Vagner Love, bem colocado, matou no peito e bateu de canhota: 1 a 0, euforia da torcida  rubro-negra.
Mas a partir do gol rubro-negro, o primeiro ato da partida acabou. Teve início o segundo, com um gigantesco predomínio vascaíno. Logo no minuto seguinte, o Vasco deu o troco. Após ótimo passe de Diego Souza, Eder Luis invadiu a área e tocou na saída do goleiro Felipe. Antes de a bola entrar, um milagre: Junior Cesar conseguiu se antecipar e salvar, de perna direita, jogando para escanteio, quase em cima da linha.

Massacre do Vasco
O Vasco se agigantou. No meio-campo, Romulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza pareciam leões em campo. Com marcação forte, ganhavam todas as jogadas e iniciavam com velocidade o ataque. O bombardeio era praticamente minuto a minuto: continuou com falta cobrada por Fellipe Bastos para Rodolfo desperdiçar nova chance, batendo para fora aos nove. Ainda na sequência, Fellipe Bastos mandou uma bomba que o goleiro rubro-negro espalmou, e depois cobrou falta para Renato Silva mandar de cabeça na trave, aos 10.
Se o meio-campo do Vasco seguia compacto, com bom auxílio dos laterais, principalmente Fágner -  que desperdiçou nova oportunidade aos 12 -,  e a sintonia de Eder Luis e Alecsandro no ataque, o do Flamengo deixava a marcação frouxa. Muralha, a surpresa de Joel Santana no início do jogo - o treinador anunciara Rômulo mas mudou de ideia momentos antes da partida -, fazia sua pior partida no Flamengo. Luiz Antônio parecia também sentir a pressão de jogo decisivo. Kleberson tentava, sozinho, livrar o time do sufoco, já que Ronaldinho nada acertava. 
Do lado vascaíno, as estrelas subiam de produção. E foi dos pés de Felipe que saiu o gol de empate. Aos 13 minutos, o camisa 6 bateu de canhota, de fora da área. O xará, Felipe, o goleiro, bateu roupa. Eder Luis chegou e tocou para as redes. O gol fazia justiça. No minuto seguinte, por pouco o meia não repetiu a dose.
A nova chance desperdiçada por Eder Luis aos 18 foi a última do Vasco antes da parada técnica. O Flamengo até melhorou um pouco o posicionamento. Mas com Junior Cesar e Léo Moura apáticos no apoio ao ataque e lentos na defesa,  restava ao time um Kleberson intenso e um Love sem ajuda de Deivid mas sempre perigoso - ele já havia desperdiçado  boa chance.
O time rubro-negro melhorou pouca coisa. Luiz Antônio e Welinton assustaram Fernando Prass. Em boa jogada iniciada por Kleberson, Ronaldinho, aos 39, quase marcou o segundo. Mas ficou aí a tentativa de reação rubro-negra. Do outro lado, Felipe estava inspirado. Tudo bem que contou com a colaboração de Junior Cesar. O lateral afastou mal de cabeça uma bola, no pé do camisa 6, na entrada da área. O craque bateu de canhota. A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar: era a virada vascaína, aos 40 minutos.

Macaca vira zebra no Pacaembu e elimina o Corinthians do Paulistão

 Willian Magrão comemora o primeiro gol da Ponte Preta

A zebra do Campeonato Paulista também atende por Macaca. Na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, a Ponte Preta, oitava colocada na fase de classificação, jogou por água abaixo a bela campanha do Corinthians, líder na etapa inicial da competição. Venceu por 3 a 2 num jogo de final eletrizante, avançando às semifinais e eliminando o Timão do estadual.
O goleiro Julio Cesar falhou em dois gols da Ponte Preta. No primeiro, foi um autêntico 'peru'. Deixou uma bola defensável passar entre suas mãos em cobrança de falta no canto de Willian Magrão. E, quando o Corinthians pressionava em busca do empate no fim do jogo, bateu mal um tiro de meta, acertando as costas de Leandro Castán, na intermediária. Na sobra, a Macaca contra-atacou, e o goleiro ainda saiu atabalhoadamente na lateral da área, sem conseguir evitar a conclusão de Rodrigo Pimpão.

Como temia Tite, o Corinthians teve dificuldades com a forte marcação da Ponte Preta. Sofreu dois gols no primeiro tempo, um na falha de Julio Cesar e o outro num contra-ataque, de Roger. No segundo, fez um jogo de ataque contra defesa, conseguiu furar a retranca com os gols de Willian e Alex, mas foi pouco até os 50 minutos. Diante de 24 mil corintianos, o Timão desperdiçou a melhor campanha da primeira fase em apenas 90 minutos.
A Ponte Preta enfrentará o arquirrival Guarani na semifinal, provavelmente domingo no estádio Brinco de Ouro da Princesa, já que o Bugre tem melhor campanha. A Federação Paulista de Futebol confirmará data, local, horário e esquema de torcida em reunião nesta segunda-feira. São Paulo e Santos farão a outra semifinal no Morumbi.
O Timão agora volta todas as suas atenções para a disputa da Taça Libertadores, principal objetivo do clube no semestre. Fica sem jogar por uma semana e meia. Só volta a campo no dia 2 de maio, contra o Emelec, no jogo de ida das oitavas do torneio sul-americano, às 21h50m (de Brasília), no estádio George Capwell, no Equador.

Massa usa economia de pneus para justificar 14º lugar e defende estratégia

Massa espera que economia em jogo de pneus o ajude a ter boa posição no Bahrein

 Felipe Massa continua com seu calvário neste ano. O piloto da Ferrari mais uma vez teve um treino de classificação ruim e, neste sábado, obteve apenas o 14º lugar no grid de largada para o GP do Bahrein. O brasileiro, apesar de decepcionado com o resultado, confia na estratégia preparada para a corrida deste domingo para se recuperar e, enfim, conquistar seus primeiros pontos em 2012.

No Q1, Massa só avançou para a segunda parte da sessão ao ir para a pista com pneus macios, já nos minutos finais. No Q2, porém, o brasileiro foi eliminado. Em 2012, ele ainda não conseguiu largar entre os dez primeiros colocados.
“Saí no Q2 com pneus usados, economizando para a corrida. Preferi salvar os pneus no treino de classificação. Vamos ver se dá para recuperar na corrida”, afirmou Massa, em entrevista à TV Globo.
Apesar de largar em uma posição apenas intermediária no grid, o piloto da Ferrari explicou seu foco. “Todo mundo saiu com um jogo novo de pneus no fim. Eu estou mais concentrado na corrida e perdi algumas posições”, completou.
Alonso em 9º
Fernando Alonso levou sua Ferrari para o Q3, mas não entrou na pista nesta parte do treino e largará em 9º. Assim como seu companheiro de equipe, o espanhol preferiu poupar pneus para a corrida de amanhã.
Sincero, Alonso admitiu que não podia fazer muita coisa no Q3. “Para chegar à última parte do treino, gastamos todos os pneus macios. No Q3, seria gastar pneus e sofrer no domingo. A corrida será dura quanto ao desgaste de pneus e esta será a chave”, afirmou.

Vettel ganha no Bahrein, vence a 1ª no ano e lidera Mundial; Massa soma primeiros pontos

Vettel conquistou sua 1ª vitória neste ano e mostrou estar vivo na disputa pelo título

 Para quem duvidava de suas chances nesta temporada, Sebastian Vettel está de volta. O atual bicampeão mundial deu a volta por cima e conquistou sua primeira vitória neste ano ao cruzar a linha de chegada do GP do Bahrein em primeiro. O alemão, que largou na pole position, até sofreu um pouco com a pressão de Kimi Räikkönen, mas nada que o impedisse de voltar ao topo do pódio.

A última vitória de Vettel havia sido no GP da Índia, em outubro. Em 2012, o alemão, que dominara a temporada passada com folga, esteve abaixo da expectativa nas primeiras corridas. Ele ficou em segundo na Austrália, mas amargou um 11º lugar na Malásia e terminou na quinta posição na China.
Com o resultado, Vettel assumiu a liderança do Mundial de pilotos com 53 pontos, quatro a mais do que Lewis Hamilton - o piloto da McLaren ocupava a ponta antes da prova no Bahrein.
Outro destaque ficou por conta do excelente resultado dos carros da Lotus. Com um desempenho consistente, Kimi Räikkönen e Romain Grosjean completaram o pódio na segunda e terceira posições, respectivamente. Foi a primeira vez na qual o finlandês subiu ao pódio desde seu retorno à categoria. Já a McLaren foi discreta.
Felipe Massa enfim terminou na zona de pontuação. O piloto da Ferrari, que havia passado em branco nas três provas anteriores, foi o nono colocado e conquistou seus primeiros pontos no Mundial. Bruno Senna, que havia pontuado nas duas últimas corridas, abandonou a poucas voltas do fim.
 
A corrida
Na largada, Vettel se manteve à frente de Hamilton e sustentou a primeira posição. Alonso foi muito bem: nono colocado no grid, o espanhol pulou para quinto. Massa e Senna também ganharam várias posições. Os brasileiros, que largaram em 14 e 15º lugares, respectivamente, ganharam cinco posições cada.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nascar usará pela 1ª vez carro de segurança elétrico

A Nascar irá colocar pela primeira vez em sua história um Pace Car totalmente elétrico para comandar as ações dos participantes da etapa de Richmond, 12ª da temporada de sua divisão principal, a Sprint Cup. A prova acontece daqui a duas semanas.
Segundo informou o site "Autoblog", a Ford, responsável por suprir os carros de segurança durante as corridas da categoria, irá colocar um modelo Focus 100% movido a energia elétrica.
A etapa está marcada para 28 de abril, mas, três dias antes, o vice-governador do estado da Virgínia, onde fica localizada a cidade de Richmond, Bill Bolling, irá andar com o carro pelo trioval de 0,75 milha (1,2 quilômetros). Antes disso, a Nascar realiza a 11ª etapa da Sprint Cup no circuito de 1,5 milha do Kansas, neste fim de semana.
Em 2008, a montadora americana já havia utilizado um modelo Fusion híbrido como carro de segurança durante uma etapa em Homestead.

Stoner: problema no braço custou vitória no Qatar

Casey Stoner creditou a um problema em seu braço a queda de desempenho nas últimas voltas do GP do Qatar, que abriu no último domingo a temporada 2012 da MotoGP. O australiano da Honda relatou ter sentido dormência, inchaço e dificuldades para movimentar seu membro superior direito durante boa parte da corrida, mesmo enquanto liderava.
Mas foram nos minutos finais que a avaria física prejudicou de vez seu ritmo, fazendo com que o atual campeão da classe principal perdesse a liderança e o segundo lugar para Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa, respectivamente.
Ainda assim, Stoner acredita ter demonstrado que a Honda "é o time mais rápido" na nova temporada. "[O incômodo] começou bem cedo na corrida. Cerca de uma volta antes de eu subir para a liderança, eu já comecei a sentir meu braço direito ficar dormente e enrijecido", explicou.
"Algumas voltas depois de eu assumir a ponta, eu comecei a sofrer bastante com meu braço inchado. Perdi toda a aderência e toda a pressão. Tive apenas que suavizar os movimentos e pilotar de uma forma menos agressiva do que eu estou acostumado", acrescentou.
Segundo Stoner, a mudança forçada de seu estilo de pilotagem garantiu que ele mantivesse um bom ritmo por boa parte da prova, mas o bicampeão não deixou de lamentar a perda acentuada de rendimento na parte derradeira. "Foi um pouco frustrante. Eu me senti como um retardatário no final, indo tão lento e sendo passado por todo mundo", reclamou. "Não tinha nenhum ritmo. Não podia me conter sentado na moto e estava impotente", admitiu.
Por outro lado, Stoner salientou que, não fosse o problema físico, a vitória dificilmente escaparia de suas mãos. "Ficamos muito, muito contentes com o terceiro [lugar]. Tudo estava dando certo, foi só meu braço direito que não fez seu trabalho. Mostramos que somos os mais rápidos, portanto, assim que resolvermos a questão do meu braço, estaremos muito confiantes para o resto da temporada", finalizou.

Ford anuncia Sordo como substituto de Latvala na Argentina

O time oficial da Ford anunciou o nome do espanhol Dani Sordo como substituto de Jari-Matti Latvala no Rali da Argentina, quinta etapa do WRC, que acontece na próxima semana. O finlandês fraturou a clavícula em um acidente de esqui há alguns dias, foi submetido a uma cirurgia e está em recuperação.
De acordo com o diretor da equipe, Malcolm Wilson, Sordo foi confirmado apenas para a Argentina, já que Latvala deve estar totalmente refeito do acidente na rodada seguinte, marcada para o fim de maio, na Grécia.
"Ficamos naturalmente desapontados por Jari-Matti perder o rali, mas assegurar uma recuperação rápida é o mais importante para ele e para o time", declarou o dirigente.
"Temos sorte por um piloto do calibre de Dani se juntar a nós. Sua experiência na Argentina foi um fator decisivo, já que ele participou desse rali cinco vezes, terminando a edição de 2009 em segundo", relembrou.
"O acordo é para apenas uma etapa e eu gostaria de agradecer à atual escuderia de Dani [Prodrive], que foi extremamente solícita em nos ajudar nestas circunstâncias", agredeceu.

Sordo já realizou primeiro teste com carro da equipe
Em preparação para substituir Latvala no Rali da Argentina, Dani Sordo completou já nesta quarta-feira seu primeiro teste com o modelo Fiesta RS WRC usado pela Ford no WRC.
Na quinta, o espanhol deve continuar as atividades na sede da equipe M-Sport, satélite da marca americana, avaliando dados com os engenheiros e dando continuidade ao trabalho de adaptação ao carro.
"Estou muito empolgado em correr na Argentina [pela Ford]. Para o piloto, tudo o que importa é competir, por isso estou muito contente pela Prodrive ter me dado essa chance de correr pela Ford", declarou

Categoria criada por Massa é extinta por falta de pilotos

Sem conseguir cumprir os objetivos e resultados esperados em dois anos, a RM Events, organizadora do Racing Festival, anunciou nesta quarta-feira a extinção da F-Futuro, categoria de base criada pela família Massa em 2010 e apadrinhada pelo piloto da Ferrari.
O campeonato fazia parte de um evento que conta ainda com a Copa Fiat (antigo Trofeo Linea) e competições de motociclismo. Ele foi criado como alternativa para jovens saídos do kart e que pretendiam iniciar carreira nos monopostos, mas, em duas temporadas de existência, apresentou grids quase sempre vazios, com médias muitas vezes inferiores a dez carros.
Durante a curta vida da F-Futuro, os promotores tentaram diversos caminhos para salvar a categoria: de 2010 para 2011, os custos para a disputa da temporada caíram de R$ 280 mil para R$ 200 mil. Neste ano, os organizadores anunciaram o acréscimo de uma bateria extra a cada rodada, além de sessões adicionais de testes ao competidores.
Além disso, desde o ano passado, a F-Futuro oferecia bolsas para os três primeiros colocados de algumas provas do kartismo nacional. No ano passado, foram contemplados o Brasileiro e a Copa Brasil. Para 2012, seria incluído também o GP Nacional.
Em entrevista ao Tazio Autosport durante o lançamento da Copa Fiat, na semana passada, um dos organizadores do evento, Titônio Massa, já havia admitido as dificuldades para formar um grid com um número razoável de carros nesta temporada, com apenas seis pilotos inscritos até aquele momento.
"Nós estamos entrando em contato, negociando, mas está difícil. A dificuldade para o jovem que sai do kart e ingressa nas corridas de monoposto conseguir patrocínio é muito grande. A gente repara em vários nomes que vencem no kart e não vão para a F-Futuro, mas também não estão correndo em nenhum outro lugar", constatou.
Titônio explicou que, dos seis inscritos, três faziam parte do grupo de pilotos contemplados com as bolsas oferecidas durante a Copa Brasil e o Brasileiro de Kart. O empresário defendeu ainda que, no Brasil, não existia nenhuma outra categoria de base com um custo-benefício tão atrativo, mas reconheceu que, para muitos competidores, pular do kart diretamente para competições fora do país. "Como nossa moeda está bastante valorizada, muitos veem vantagem em competir diretamente na Europa", observou.
O executivo da RM Events, Carlos Romagnolli, contabilizou um investimento de quase R$ 7 milhões na categoria em dois anos: R$ 2 milhões para a importação dos 18 chassis usados pela categoria; R$ 3 milhões em serviços técnicos de preparação, manutenção dos carros e operação do campeonato; R$ 200 mil para contratação de engenheiros; R$ 800 mil em premiações; e R$ 900 mil em subsídios aos pilotos.

Porém, de acordo com o diretor, a falta de participantes e de patrocínios deixou as contas no vermelho. "Não dava para prosseguir neste quadro de dificuldades, agravado pela retração dos patrocinadores", justificou. "Não poderíamos permitir que o prejuízo aumentasse."
A organização chegou a tentar implacar um projeto junto à Lei de Incentivo ao Esporte (o mesmo do qual se beneficia o neto de Emerson Fittipaldi, que compete em uma divisão regional da Nascar) para facilitar a captação recursos, que não foi aprovado pelo Governo Federal. "Ele foi rejeitado com a alegação de que a categoria contava com apoio de empresas, mas na verdade todas elas eram originárias da Copa Fiat. Não tivemos o mesmo tratamento de outros agentes do esporte", criticou Romagnolli.
A Copa Fiat, carro-chefe do Racing Festival, continua a ser disputado normalmente. A organização do evento também criou para este ano o R1 1000 GP, campeonato de motociclismo patrocinado pela Yamaha e que entra no lugar das extintas Hornet 600 e CB 300, capitaneadas pela rival Honda. A estreia da temporada 2012 está marcada para os dias 2 e 3 de junho, em Londrina.

Funcionário da Force India deixa o Bahrein após ataque na saída do circuito

Bareinita lança coquetel Molotov; um deles quase atingiu carro com mecânicos

 Um funcionário da Force India decidiu deixar o Bahrein depois que um carro com quatro mecânicos da equipe ficou no meio de um confronto entre polícia e manifestantes na saída do circuito de Sakhir, palco do GP de Fórmula 1 no próximo domingo.
No caminho de volta para o hotel na noite de quarta-feira, o carro ficou no meio do protesto e foi forçado a parar na estrada. Um coquetel Molotov quase atingiu o veículo, e um pouco de gás lacrimogêneo atirado pela polícia entrou no carro. Ninguém ficou ferido.
Os quatro mecânicos conseguiram chegar no hotel e permanecerão no Bahrein para o GP. Mas outro funcionário da equipe ficou assustado e pediu para voltar para casa. Segundo a revista Autosport, outro integrante de um fornecedor técnico da Force India também expressou desejo de ir embora.
Diretor do circuito de Sakhir, Zayed al Zayani minimizou o incidente e disse que não haverá reforço à segurança: “Foi um incidente isolado, e minha mulher passou por lá também. Os manifestantes não estavam mirando os carros, aconteceu de eles estarem lá”.
“Eu não comando a polícia, eles é que sabem o que é melhor fazer. Tenho uma corrida para tocar”, completou o diretor do circuito, que havia assegurado a segurança da corrida argumentando que “aqui não é Afeganistão nem Síria”. 
“Acho que é lamentável. Foi uma questão de timing. Poderia realmente ter acontecido em qualquer lugar do mundo, ser pego em um motim ou briga ou qualquer coisa”, completou o diretor do circuito.
Piloto da equipe Force India, o alemão Nico Hulkenberg criticou o fato de ter que se preocupar com a segurança: “Se é certo ou errado eu não sei, não sou político, sou um piloto de Fórmula 1. Mas isto não deveria estar acontecendo, deveria? Não é bom ter que se preocupar com isso, mas vamos torcer para que o resto do fim de semana seja tranquilo".

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Em jogo violento, Bayern vence Real Madrid com gol no final e fica mais próximo da final da Liga

Em jogo tenso, faltoso e violento, o Bayern de Munique venceu o Real Madrid por 2 a 1, nesta terça-feira, na Allianz Arena, em Munique, e sai na frente na busca de uma vaga para a final da Liga dos Campeões da Europa. O gol da vitória foi feito aos 44min do segundo tempo, por Mário Gomez.

Agora, com o resultado, o time alemão joga por empate no jogo da volta, em Madri, no dia 25. O Real Madrid precisa vencer por 1 a 0 ou dois gols de diferença.
 O jogo de hoje foi tenso e com duras entradas das duas equipes.  No total, nove cartões amarelos foram mostrados, seis para o Real, e três para o Bayern. O lateral brasileiro Marcelo fez uma falta feia em Gomez nos minutos finais e por pouco não foi expulso.

Esta foi a nona derrota do time espanhol na cidade alemã para o Bayern em dez jogos. Conseguiu um empate em outra oportunidade.


Antes de a partida começar, o time espanhol foi furtado no estádio Allianz Arena. Três chuteiras do atacante português Cristiano Ronaldo e mais algumas camisetas da delegação espanhola foram roubadas do vestiário do clube espanhol.


O técnico do Real, José Mourinho, optou por um esquema com dois meias e dois atacantes. Dí Maria e Özil foram os escolhidos na armação para abastecer Cristiano Ronaldo e Benzema na frente. Kaká e Higuain ficaram no banco, assim como o lateral brasileiro Marcelo, preterido por Fábio Coentrao. Apenas os dois últimos entraram no decorrer da partida, enquanto o ex-jogador do Milan assistiu todo o jogo do banco.
 O Real deu o primeiro susto e a impressão de que dominaria a partida. Aos 7min, Benzema chutou forte de direita para grande defesa de Neuer.

Mas, aos poucos, o Bayern se impôs e passou a sufocar o rival. Aos 15min, Sérgio Ramos deu um leve toque com a perna em Ribéry e puxou sua camisa. O time alemão reclamou muito de pênalti, e o clima esquentou.
Só que dois minutos depois, o Bayern abriu o placar. Após cobrança de escanteio da esquerda, Sérgio Ramos afastou mal e a bola sobrou para o mesmo Ribéry chutar forte: 1 a 0.

O Real passou quase toda a primeira etapa assustado e só começou a melhorar no final. Mas levou um susto e quase tomou o segundo aos 39min. Mário Gomez recebeu na esquerda e chutou forte para grande defesa de Casillas.


Mourinho não fez nenhuma alteração na segunda etapa, mas o time voltou mais calmo e melhor. Com mais posse de bola, empatou aos 7min. Benzema fez boa jogada e tocou para Cristiano Ronaldo, que, displiscente, chutou em cima do goleiro. O time espanhol ficou com o rebote e após chute de Benzema, Cristiano Ronaldo tocou para Özil completar para o fundo das redes.


Depois, o jogo ficou equilibrado.  Com muitas faltas e bolas aéreas, as defesas acabaram se sobressaindo. O clube alemão reclamou muito de um pênalti duvidoso, aos 41min, de Sérgio Ramos, que deu um carrinho em Mário Gomez.


Mas o grandalhão marcou o gol da vitória a um minuto do final. Após cruzamento da direita de Lahm, o camisa 33 chegou antes da zaga e tocou para marcar o gol da vitoria

Rubinho mostra cotovelo sangrando após lidar com volante “duro” da Indy

Competir com um carro completamente diferente depois de 19 anos na Fórmula 1 não é fácil. Rubens Barrichello está sofrendo com o volante do seu carro da KV Racing na Fórmula Indy, que não tem direção hidráulica e exige muito mais força para ser controlado.
Em entrevista ao programa Linha de Chegada no começo do mês, Barrichello já havia comentado sobre essa dificuldade: “É uma coisa que os pilotos estão tentando arrumar junto à IndyCar, porque é uma tecnologia até barata, um volante hidráulico”, disse Rubinho, que mostrou um machucado no seu cotovelo.
“Esse machucado aqui é de apoiar dentro do carro, é daqueles bem pequenininhos que doem. De você fazer a curva com o volante pesado e abrir o braço para apoiar no lado do carro”, explicou o piloto, que aumentou seu “machucadinho” ao longo das três corridas disputadas na Indy.
Um dia depois de conquistar o nono lugar no GP da Long Beach, Barrichello postou em seu Twitter uma foto do seu cotovelo, mas desta vez não havia só um “machucadinho”. De tanto fazer força para virar o volante, o piloto sujou a roupa de sangue.
“Tive que dar sangue na corrida.  A pista é muito ondulada. Por isso machuca”, explicou Rubinho no Twitter. O brasileiro precisará fazer seu cotovelo cicatrizar para colocá-lo novamente à prova na São Paulo Indy 300, que acontece no próximo dia 29 de abril no Anhembi.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Após descobrir sabor da vitória, Nico Rosberg prevê: 'Vem mais por aí'

Com uma atuação impecável, Nico Rosberg venceu pela primeira vez em seu 111º GP na Fórmula 1. Agora que descobriu o sabor da vitória na categoria máxima do automobilismo, o alemão de 26 anos, que havia obtido no sábado a primeira pole na carreira, quer mais. Feliz com a evolução da Mercedes, Rosberg comemorou o resultado e projetou mais sucesso na temporada.
- Foi um fim de semana perfeito. É um sentimento inacreditável. Estou muito feliz, muito extasiado. Foi um longo tempo de espera para eu e para a equipe. Finalmente conseguimos. Agora a equipe precisa se acostumar, porque vem mais por aí. Estou ansioso para saber aonde podemos chegar – celebrou.
Foi a primeira vitória da Mercedes após seu retorno à categoria em 2010, a décima na história da escuderia, quebrando um jejum de 57 anos desde a conquista de Juan Manuel Fangio, na Itália, em 1955.
Rosberg se mostrou surpreso com o ritmo de corrida da Mercedes. O piloto sabia que os carros da escuderia apresentavam bom desempenho nos treinos, mas deixavam a desejar nas corridas.
- Nós sabíamos que tínhamos boas chances de terminar na frente, mas não esperávamos ser tão rápidos. Foi uma corrida ótima e é impressionante ver como progredimos tão rapidamente. Nós tivemos dificuldades nas duas primeiras corridas, mas fizemos algumas mudanças e tudo melhorou – completou.
Os pilotos voltam à pista no próximo fim de semana, para o polêmico GP do Bahrein, que chegou a ser ameaçado por problemas de segurança no país. O treino classificatório está marcado para as 8h de sábado, e a corrida, para 9h de domingo - ambos transmitidos pela TV Globo e acompanhados em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.

Para Felipe Massa, 13º lugar no GP da China foi um 'passo à frente'

O brasileiro Felipe Massa não ficou feliz com o 13º lugar no GP da China, neste domingo, mas afirmou que o resultado foi um “passo à frente” se comparado com as últimas duas etapas da temporada. O piloto, que ainda não pontuou em 2012, disse que fez na pista tudo que esteve ao seu alcance. Ainda assim, prefere não criar expectativas para a próxima corrida.
- É claro que o 13º não é algo do qual eu possa me alegrar, mas acho que foi um passo à frente se compararmos com as duas primeiras corridas da temporada. Pelo menos eu consegui fazer uma corrida normal e sei que fiz tudo que eu pude – afirmou.
Por outro lado, o GP do Bahrein, no próximo fim de semana, pode ser um passo para trás. Massa não se mostra esperançoso, e diz que não tem ilusões quanto ao desempenho. Para ele, a corrida será um grande desafio para a Ferrari, já que o circuito não se adequa às características do carro da escuderia.
- O circuito não parece muito favorável, se levarmos em consideração como as coisas aconteceram até agora. Para mim, é uma corrida onde eu sempre fui bem, mas não tenho ilusões. Como sempre, vamos tentar fazer o nosso melhor.
 
 Assim como Alonso, Massa reclama do excesso de carros
A diferença entre os dez primeiros do GP a China, neste domingo, foi pequena. A vantagem de Mark Webber, quarto colocado, para Fernando Alonso, que terminou em nono lugar, era de menos de 10s. Com isso, o pelotão da frente encarou muito "trânsito" na pista. A exemplo do companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, Massa afirmou que foi um dos prejudicados pelo acúmulo de carros.
- Eu fiquei no meio do trânsito por toda a prova, e paguei por não atingir altas velocidades, um dos maiores problemas do nosso carro no momento – lamentou o piloto.
A estratégia de dois pit stops até agradou ao brasileiro, que acha que se tivesse parado em momentos diferentes, poderia ter se saído melhor na prova.
- A decisão das duas paradas foi correta por causa da minha posição, mas talvez, pela forma que a corrida se desenrolou, teria sido melhor parar em outros momentos. Mas é fácil falar isso agora, depois do fim da corrida.

Líder, Hamilton diz que punição tirou chance de vitória no GP da China

Lewis Hamilton  terminou em terceiro no GP China e, com o resultado, assumiu a liderança do Mundial de Pilotos, com 45 pontos. Mas ainda assim, o inglês queria mais. Ele acredita que poderia ter superado o alemão Nico Rosberg e vencido a corrida se não tivesse sido punido pela FIA.
Hamilton chegou a ser o segundo colocado nos treinos, mas perdeu cinco posições por ter trocado a caixa de câmbio do carro e largou em sétimo. Com isso, passou boa parte da prova deste domingo em busca do terceiro lugar. 
- Acho que se continuarmos trabalhando assim, as vitórias vão aparecer. Temos que seguir em frente. Tenho certeza que teria dado trabalho ao Nico, mas o número de carros na pista e a quantidade de pit-stops foram incríveis. Ainda assim, estou feliz e nós precisamos continuar assim para conseguirmos melhores resultados no futuro – analisou.
Hamilton admite que a Mercedes é uma forte concorrente na briga pelo título, especialmente após a vitória de Rosberg na China. Mas para o piloto da McLaren, a superioridade do alemão foi facilitada pela pista livre que ele teve à sua frente, com os rivais presos com o acúmulo de carros atrás.
- Acho que a Mercedes tem um bom ritmo, mas é muito mais fácil quando você tem o caminho livre e está na frente quando todos os outros estão presos. Rosberg me disse que foi uma corrida bem fácil.

Héroi, Clebinho celebra gol salvador e relembra momentos difíceis da vida

Autor do gol salvador, aos 43 minutos da segunda etapa, o jogador de 1,68m e 60kg acertou um belo chute de fora da área, sem chances para o goleiro Juliano.
Ao final da partida, o atacante teve seu nome gritado pelos torcedores. Emocionado, o camisa 17 relembrou dos tempos difíceis pelos quais ele teve de passar até chegar no Botafogo.
- Eu tenho 25 anos. Um ano e meio como jogador de futebol. Já fiz de tudo nessa vida. Cabeleireiro, metalúrgico, cobrador de ônibus em São Paulo. Vocês não sabem a alegria que é isso aqui. É inexplicável a sensação na hora do gol. É inexplicável - disse o jogador, bastante emocionado.
Perguntado sobre o rótulo de héroi do time, Clebinho rejeitou e fez questão de elogiar o técnico Vagner Benazzi, mesmo o deixando no banco de reservas na maioria dos jogos.
- Héroi? Héroi é todo esse grupo. Um grupo de guerreiro. Todo mundo confiou no meu trabalho. Desde a chegada do professor Benazzi, venho jogando sempre. Ele confia em mim. Ele sabe que quando entro, posso mudar a partida - declarou o jogador.

Finais do Carioca animam Joel: 'Melhor do que jogar em estádio vazio'

Joel Santana pregou respeito ao Campeonato Carioca depois de ser eliminado na fase de grupos da Taça Libertadores. Mas, ao mesmo tempo, comemorou a chance de voltar a disputar jogos importantes com o Flamengo na competição. O próximo compromisso é a semifinal da Taça Rio, domingo, às 16h (de Brasília), contra o Vasco, no Engenhão, numa reedição do confronto pela mesma fase da Taça Guanabara, quando o rival saiu de campo vencedor.
Ao falar sobre o clássico, cercado de polêmica pelas expulsões do Vasco no último confronto, pela Taça Rio, no domingo retrasado, Joel abre um largo sorriso e compara o confronto à apresentação de um espetáculo. A expectativa é de uma preparação adequada, já que haverá uma semana livre antes da semifinal.
Vamos ver o que temos de melhor. É o Clássico das Multidões. É melhor do que ficar jogando contra quem não tem qualidade, competência, com o estádio vazio. Pergunta aos grandes artistas se querem casa vazia. O Rei (Roberto Carlos) vai lançar um show novo. Já está lotado. O Flamengo é assim. Estamos aqui para fazer grandes espetáculos. Mais uma vez, participaremos de uma grande festa - comentou Joel.
 Para o clássico, o Flamengo deve ter a volta dos desfalques do jogo com o Americano. Ronaldinho Gaúcho, Leonardo Moura e Vagner Love estavam com dores e sequer se concentraram com o grupo. González e Junior Cesar foram poupados, mas ficaram no banco. A preocupação é com o volante Willians, que fez um exame na coxa esquerda. O resultado será divulgado nesta segunda-feira.
- Espero que volte todo mundo. Só não sei a situação do Willians. Acho que o resto já treina na terça-feira (em dois períodos na Gávea). Essa semana vai ser boa para conversar, dialogar. Vamos jogar diante de uma grande equipe, que já vem arrumada há dois anos. Até as mexidas a gente já sabe quais são. Não é receita de bolo, mas tem uma receita. Vai ser um dos grandes duelos do futebol brasileiro como sempre foi - explicou Joel.

Fim de semana esportivo é marcado por tragédias por todo o mundo

Morosini é retirado de maca do campo após sofrer parada cardíaca na Itália.


O fim de semana foi marcado por tragédias envolvendo esportistas por todo o mundo. Na Itália, um jogador de um time da segunda divisão teve uma parada cardíaca e morreu ainda no gramado. Na Venezuela, uma jogadora de vôlei morreu após uma parada respiratória.
Já no Brasil, o meia Roger, do Oeste, teve uma convulsão durante a partida com o Ituano e teve de ser levado para uma UTI na cidade de Itápolis. E a violência fora dos campos envolvendo torcedores voltou a ser notícia em Goiás.
Um torcedor do Goiás morreu e outro ficou ferido, em Aparecida de Goiânia, quando se dirigiam para o estádio Anibal Batista de Toledo em um ônibus para assistir a partida entre Aparecidense e Goiás, pelo Estadual.
 O meio-campista Piermario Morosini, do Livorno, morreu neste sábado depois de ter uma parada cardíaca na partida diante do Pescara, pela segunda divisão do Campeonato Italiano. Morosini, de 25 anos, foi levado de ambulância a um hospital perto do estádio, mas morreu antes de chegar ao local. O mal-estar aconteceu aos 31min do primeiro tempo. A rodada do futebol na Itália foi suspensa após o incidente.